"Jesus era o verbo que se fez carne, deixando o tempo alegórico do mundo das ideias para se experimentar no tempo cronológico da história mundana, porque os gregos precisavam do Velho Testamento para sintetizarem um antídoto contra o judaísmo.
Funcionou no médio prazo, historicamente falando. No entanto, quanto mais nos distanciamos da sua origem, como alguém que se afasta de uma pintura para contemplá-la adequadamente, mais claro esses acontecimentos vão ficando.
O primeiro a chegar a conclusão de que Jesus Cristo foi um mito criado no século II e que o cristianismo do primeiro século, com os apóstolos e tudo mais, é pura ficção, não foi nenhum satanista ou um ateu rancoroso.
Foi o teólogo, filósofo e historiador alemão Bruno Bauer (1809-1882). Como teólogo que era, sua pesquisa se prendeu ao Novo Testamento e, ao que parece, as causas históricas ficaram em segundo plano. Mas não tem problema, podemos cuidar do resto. A contribuição dele já foi o bastante. A vitória do cristianismo é a vitória da cultura helénica, a vitória de Apolo, o filho de Zeus, disfarçado de rabino".
Fonte: Irreligiosos
Fonte: Irreligiosos
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