Quando eu ouço os ateus a dizerem que as pessoas têm que serem estúpidas para acreditarem em Deus, eu lembro-me dos cristãos que dizem que tu não podes ter moral sem Deus.
Ambas as declarações são idiotas e a evidência disso é abundante. Há uma quantidade enorme de ateus com altos valores morais e muita gente inteligente que acredita em Deus.
Mas não há nenhuma evidência de que Deus exista e quase todas as versões de Deus mantém a crença nele num domínio mágico, caótico e num sobrenatural indetectável. Para aqueles que tomam a escritura como sendo literalmente verdadeira, a crença em Deus rapidamente se torna num absurdo. Então, como é que as pessoas inteligentes podem acreditar em coisas assim?
É mais fácil explicar isso por uma analogia. Não há dúvida de que fumar é prejudicial à nossa saúde. Há uma abundância de evidências validadas de que fumar aumenta significativamente o risco de enfisema, bronquite crónica, doenças cardíacas e muitas formas de cancro. No entanto, provavelmente todos conhecemos pessoas inteligentes que fumam.
As pessoas fumam porque as satisfaz e racionalizam a evidência dos riscos. As pessoas acreditam em Deus porque as satisfaz e racionalizam a ausência de provas e evidências contrárias.
Assim, a crença em Deus é uma preferência, assim como preferir ruivas a morenas e ninguém é obrigado a justificar suas preferências.
Na verdade, é um pouco mais subtil do que isso. O fumador inteligente está implicitamente dizendo: eu gosto de fumar e estou preparado para aceitar o risco para a minha saúde.
E o crente inteligente está implicitamente dizendo: eu gosto de acreditar em Deus e eu aceito o risco de que minha crença não seja verdadeira.
E o crente inteligente está implicitamente dizendo: eu gosto de acreditar em Deus e eu aceito o risco de que minha crença não seja verdadeira.
Podes pensar que estou argumentando que as nossas preferências inconscientes impulsionam nosso comportamento e somos pouco mais do que espectadores. Há mais verdade nisso do que a maioria de nós gosta de admitir, mas há muitas evidências de que as nossas preferências podem mudar e podemos influenciar o processo.
É um fato que as pessoas inteligentes são menos propensas a acreditar em Deus (e menos propensos a fumar). Assim sendo, ser inteligente pode ajudar a assumir o controle das suas preferências e compreender o processo pode ajudar todos a assumir o controle de suas preferências
E tu não tens que ser um espectador.
Traduzido e adaptado de Bill Flavell
Traduzido e adaptado de Bill Flavell
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