sábado, 14 de outubro de 2017

Se acreditas em deus...



Se acreditas em deus, ele é provavelmente tão real para ti como se ele estivesse ao teu lado. Tu sentes a sua presença e o seu amor. Tu podes pedir conselhos e recebê-los. Ele pode consolar-te quando estiveres angustiado. Ele é um companheiro permanente. Tu precisas dele. Ele existe.

Mas se tu deixares de acreditar nele, ele afasta-se completamente. Vais descobrir que não precisas dele. Ele não existe mais para ti.

Hoje, existem centenas de milhões de ex-crentes que aceitam que deus era apenas um produto da imaginação. Completamente convincente nesses momentos, mas a imaginação é a mesma coisa.

Isso deve levantar uma questão para cada e todos os crentes, por que razão algumas pessoas perdem a crença? Por que será que eles deixaram algo aparentemente tão importante e tão real?

Será porque talvez eles não fossem crentes genuínos, para começar? Mas isso parece ser improvável dado que alguns até foram pastores toda a vida e alguns dedicaram muito tempo e dinheiro para ajudar a igreja e a espalhar a palavra de deus.

Talvez algo de terrível lhes tivesse acontecido e eles culparam deus? Isso também não parece provável. Quando falas com ex-crentes, a maioria não refere nada de algo mau que lhes tenha acontecido.

Que outros motivos poderiam ter havido?

Uma possibilidade é que eles começaram a pensar. Talvez, quando eles olhassem seriamente à sua volta, não encontraram nenhuma evidência real de que deus existisse. Talvez eles tivessem começado a ler as escrituras e encontraram discrepâncias desconfortáveis ​​que não deveriam existir nesses textos divinos. Talvez eles vissem que a moral descrita nas escrituras seria a esperada numa sociedade da Idade do Ferro, mas que não deveria existir em textos inspirados pelo sopro de um deus perfeitamente moral.

Talvez isso os tenha levado a perceber que poderiam imaginar deus, mas eles não deviam imaginar nenhum deus. E o cenário dum "não-deus" faz muito mais sentido. Talvez eles tenham gradualmente permitido que a razão e a lógica tivessem prioridade sobre a imaginação.

Afinal, a sua imaginação pode criar as fantasias mais loucas e incríveis, mas a razão e a lógica irão expo-las.


Texto traduzido e adaptado de Bill Flavell


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