terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O último cristão


O cristianismo é uma loucura. Uma teologia tão bizarra e fraturante só pode ter sido criada por uma comissão.

O ensino moral do cristianismo, aparentemente do mesmo Deus imutável, varia da tirania brutal ao masoquismo.

O cristianismo repousa sobre uma série de eventos milagrosos, mas não há nenhuma evidência de que qualquer um desses eventos realmente aconteceu fora do "manual de vendas" da própria religião.

O "manual de vendas" trai as suas origens primitivas humanas pelas suas referências supersticiosas a bruxas e demónios, tal como por uma cosmologia tão amplamente errada que é simplesmente ridícula.

Por que é que milhões acreditam nessas idiotices tão óbvias? Pela mesma razão pela qual as pessoas acreditam em todas as religiões: elas foram criadas para que creiam nelas. E essas primeiras lições são difíceis de superar.

Sabemos que as religiões começam, vivem por um tempo (talvez alguns milhares de anos) e depois morrem. Elas normalmente tendem a morrer lentamente, a menos que uma nação conquistadora imponha a sua própria religião.

Em metade do mundo, o cristianismo já começou o seu declínio terminal. E isso inevitavelmente irá continuar. Mesmo nos EUA, a última fortaleza do cristianismo no mundo desenvolvido, a crença no cristianismo está em quase queda livre entre as pessoas menores de 25 anos. A esta taxa de declínio, ela não tem futuro.

Lembro-me que os dinossauros já dominaram o planeta, mas agora nenhum deles ainda é vivo. Podemos imaginar o dia, assim lá há cerca de 65 milhões de anos, quando o último dinossauro ainda vivo desenhou o seu último suspiro, levando ao fim o reinado de 160 milhões de anos dos dinossauros.

Um dia, o último cristão também terá o seu último suspiro, e o cristianismo se juntará aos dinossauros. E ninguém irá lamentar a sua morte. 

Ninguém sequer irá notar sua morte.


Traduzido e adaptado de Bill Flavell


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