domingo, 16 de abril de 2017

A inacreditável bíblia




Há tanto na Bíblia que é tão idiota, que tem de ser considerado como metáfora, alegoria ou poesia. O problema é que a Bíblia não nos diz quais as partes que são literais e quais as que não o são. Temos de decidir por nós mesmos e, como consequência, temos a situação absurda de que alguns cristãos acreditam que ela é 100% literal enquanto alguns acreditam que ela é quase 100% alegoria.

Os literalistas geralmente assumem esta posição, não porque a Bíblia possa ser defendida como totalmente literal, mas porque entendem que ao afastar-se dos 100% literal é como entrar num declive escorregadio. Se se desconsiderar as partes que exigem que se suspenda a descrença, não haverá muito mais que reste.

Há também um elefante branco na sala para aqueles que acreditam que a Bíblia é quase 100% de alegorias. Eles estão apenas a uns centímetros de distância da conclusão de que Deus também é apenas uma alegoria. Na verdade, eles têm que invocar a fé para reter Deus em tudo, pois não pode ser feito em bases racionais.

Sério, que utilidade tem um livro que pode ser interpretado de forma diferente pelos seus próprios apoiantes? Na verdade, de que serve um livro que nos faça crer que existe um ser ultra-mega-inteligente, invisível e mágico, quando o livro em si é amplamente ininteligível e inacreditável?


Traduzido e adaptado de Bill Flavell



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