Alguns crentes insistem em apontar o ateísmo contemporâneo como uma “nova religião” ou uma “nova crença”. Os ateus em geral negam isso e alegam que o ateísmo é apenas uma posição filosófica cética em relação a existência de Deus.
Mas então como explicar o enorme aumento da divulgação da ideia de ateísmo por meio de livros, filmes, palestras e discussões de todo o tipo sobre ateísmo. Também é estranho o aparecimento de tantas reivindicações ateístas pelo Estado laico e por respeito aos ateus.
O que de fato significa isso?
Creio que a resposta é a palavra IDENTIDADE.
O ateísmo nunca foi, não é nem nunca será uma “religião”. Isso é descabido. Mas o ateísmo vem se tornando uma Identidade. A pós-modernidade tende a multiplicar as identidades pela demanda cada vez maior de liberdades individuais.
No passado, ateus se conformavam em assumir uma posição sóbria e discreta perante a imensa maioria dos crentes. Hoje isso vem mudando. Ninguém mais quer ser “diferente” ou “viver num armário”. Todos reivindicam sua IDENTIDADE.
Sem comentários:
Enviar um comentário