Os crentes queixam-se com frequência de que eu zombo com as suas crenças religiosas. Eles dizem: "Tu tens o direito às tuas crenças, mas acho estranho que, se tu não queres que as pessoas te zombem, tu gastas tanto tempo zombando as das outras pessoas".
Eis a minha resposta: Eu ficaria encantado se tu zombasses das minhas crenças. Força com isso! Precisamos de mais diversão no mundo. Pessoas levando as suas crenças muito a sério, levam a muita tragédia e tristeza.
Mas toma atenção numa coisa: certifica-te de saber no que eu acredito antes de começares a zombar. Eu raramente falo sobre as minhas crenças e ao não acreditar em deus algum, não é uma crença (repara nas nas palavras - não acreditar).
Mas para te ajudar, eu vou falar-te de uma das minhas crenças. Eu acredito que os carros elétricos, autónomos, se tornarão ubíquos nos próximos 25 anos ou algo assim. Eles tornarão as nossas estradas mais seguras, reduzirão a nossa dependência dos combustíveis fósseis e gerarão novas indústrias (assim como abanar as antigas indústrias).
Agora, vou sentar-me no sofá e esperar a tua zombaria. O problema é que esta crença não é tão engraçada como acreditar que um rabino judeu que supostamente morreu há 2 000 anos, voltará em breve à vida. Ou acreditar que há um homem invisível que quer que todos os homens cortem os seus prepúcios e que vê sem se mexer, tanta gente a fazer merda.
Traduzido e adaptado de Bill Flavell
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