O Deus da Bíblia é claramente uma pessoa. Um “homem grande”, exatamente da mesma forma que todos os outros povos imaginavam os seus deuses.
Já o deus dos filósofos gregos é uma abstração. Uma entidade da mesma forma que as figuras geométricas, os números e os sentimentos humanos.
O deus dos cristãos nasceu de uma tentativa confusa de unir esses dois conceitos. Praticamente todos os problemas teológicos e todas as heresias se originam nos paradoxos criados a partir da incompatibilidade entre o “deus pessoa” e o “deus abstração”.
O deus dos filósofos não tem bases bíblicas e o deus da Bíblia não tem bases filosóficas sérias.
Isso significa que qualquer tentativa de responder aos problemas teológicos a sério levam ou a heresia ou ao ceticismo/ateísmo. A única via para a fé é a mais clara e absoluta resignação a uma crença irracional.
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