domingo, 3 de dezembro de 2017

Era Jeová/Yahweh um deus para todos?





Yahweh/Javé/Iavé/YHWH (Jeová) era o deus dos israelitas. Ele disse que eles eram os seus eleitos e fez uma aliança com eles que duraria para sempre. Ainda fez milagres para eles, apareceu diante deles, fez-lhes leis, aconselhou-os, ajudou-os e repreendeu-os quando necessário. Invariavelmente, se Jeová mencionou outros povos, não era porque os amava, mas sim porque ele queria que eles fossem mortos ou punidos.

Para o período de cerca 1500 AEC a cerca 450 AEC que é coberto pelo Antigo Testamento, há pouca ou nenhuma indicação de que Jeová jamais pretendeu ser mais do que o deus dos israelitas.

Então, apareceu Jesus com uma história diferente. Ele disse que ele era o deus do mundo inteiro. Ele também disse que trouxe a salvação e a vida eterna, ou a condenação eterna, para todos. E ele disse que nos ama todos.

Qual é o problema aqui? Se Jeová sempre quisesse ser o deus de todos, por que razão ele escolheu e ficou com os israelitas, como uma abelha numa panela de mel por 1500 anos? Por que razão ele esperou 1500 anos depois de se apresentar a Abraão e antes de enviar o seu filho para dar salvação a todos? Ele condenou arbitrariamente os milhões que viveram durante esse período antes de Jesus ir para a condenação (para não falar sobre os inúmeros milhões que viveram antes de Abraão)?

As pessoas têm lutado durante séculos para encontrar um raciocínio convincente para essas histórias, mas na verdade não é assim tão difícil perceber. A explicação mais simples é que Jeová era o deus local dos israelitas (emprestado e adaptado do panteão cananeu, se os historiadores da antiguidade estiverem certos). Os israelitas (judeus) não tinham intenção de compartilhar Jeová com ninguém, pois ele era O SEU protetor e legislador.

Então, um pregador judeu começou a pregar "virar a outra bochecha" e rejeitou a filosofia do olho por um olho de Jeová. Ele pregou a salvação, o céu e o inferno, coisas que Jeová não achou dignas de menção! É claro que Jesus era um judeu que pregava aos judeus, por isso não podia rejeitar o seu deus. Em vez disso, ele ou os seus seguidores fizeram uma conexão audaz: eles disseram que Jesus era nada menos, nada mais que o filho de Deus!

À medida que o cristianismo crescia, ele se distanciou do judaísmo e tornou-se uma nova religião por direito próprio e que adora Jesus, mas nunca esqueceu completamente a relíquia emprestada dos judeus conhecida como Jeová. O deus-fantasma cananeu vive hoje no coração de mais de 2,2 mil milhões de cristãos.

Essa explicação faz todo o sentido ou tens uma qualquer melhor? 


Traduzido e adaptado de Bill Flavell

Sem comentários:

Enviar um comentário