quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Por que é que deus é demasiado esperto para existir?



Segundo o que é dito e escrito, deus é um tipo muito inteligente e extraordinariamente capaz. Ele pode fazer coisas milagrosas apenas pensando nelas. Ele pode projetar coisas imensamente complexas, como a vida, num batimento cardíaco.

Ele é tão capaz que, se ele quisesse que eu acreditasse nele, eu acreditaria. Absolutamente, sem dúvida alguma. Mas eu não acredito nele, então ele não quer ou não se importa com isso.

Não é só comigo. Existem 1,1 mil milhões de outros descrentes, 1,1 mil milhões de hindus, 500 milhões de budistas e 800 milhões de outros que também não acreditam nele.

Mesmo os 2,4 mil milhões de cristãos e 1,6 mil milhões de muçulmanos que acreditam nele, acreditam em coisas diferentes sobre o que ele é e como ele quer que nos comportemos. Se um deus é tão capaz e desempenhou um papel tão forte na crença de cristãos e muçulmanos, esperavasse que, no mínimo, que eles concordassem nessas coisas tão básicas. Mas não.

Ainda mais revelador é este facto simples: uma proporção significativa de descrentes já foram fiéis. Se um deus tão capaz desempenhou um papel na sua crença, não deveríamos esperar que alguém podesse encontrar razões para subsequentemente abandonar a crença dada por esse deus.

Existe apenas uma conclusão razoável: deus não faz parte da crença humana, nós fazemos todo o trabalho pesado por nossa conta. 
E isso leva a uma segunda conclusão: deus não quer que acreditemos nele, nem se importa se o fazemos ou não. 
Mas essa conclusão não pode estar certa! Se deus tem amor infinito por nós (ou mesmo um afeição suave), ele deveria se importar com a forma como iremos passar a eternidade e deveria estar desesperado para nos salvar da tortura eterna.

Certamente, isso deixa apenas uma conclusão disponível para nós: deus não existe! 
Nós inventamos deuses e nós inventamos religiões, e os passamos de geração em geração.

Agora sim, esta conclusão é coerente, e é totalmente consistente com todos os factos.

Traduzido e adaptado de Bill Flavell

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