Já houve época em que eu passei a não crer mais no Papai Noel.
Isso aconteceu há algum tempo. Quando fiz 10 anos de idade passei a andar com crianças mais velhas que me disseram que o Papai Noel não existia.
Eram crianças más. Gostavam de fumar escondido e liam revistas de mulher pelada.
É verdade que eu até vi que era o meu pai quem comprava os presentes de Natal e os colocava sob a árvore na noite anterior. Mas sei hoje que isso foi uma ilusão da minha mente.
É verdade também que eu notei que as crianças ricas ganhavam presentes bonitos e as pobres coisas simples ou não ganhavam nada. Ou seja, os presentes que ganhavam eram exatamente proporcionais ao que seus pais podiam comprar.
Mas agora sei que o uso da razão é um erro. Devemos permanecer sempre acreditando nas coisas mesmo que pareçam absurdas. Somos mais felizes assim.
Agora voltei a ser uma criança alegre e contente. Voltei a crer firmemente no Papai Noel. Todos os anos agora peço presentes para ele e lhe digo como me comportei bem no ano que passou.
Acho até que vou escrever um livro para ensinar as outras crianças do quando é chato descrer no Papai Noel. Assim talvez elas nunca cheguem a descrer como eu.
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