A resposta é um sonoro NÃO. Ser ateu não implica de modo nenhum na ideia, aliás absurda, de que o “universo veio do nada”. Esse é só o título sensacionalista de um livro de divulgação científica.
Na verdade, para um ateu, NÃO FAZ NENHUMA DIFERENÇA como é que surgiu o universo, se tem algum propósito ou significado. Se a vida tem algum sentido. Se viemos de algum lugar ou se vamos para outro depois da morte. Isso simplesmente não vem ao caso.
A noção de que o “Universo veio do Nada” é uma aberração lógica criada pelos primeiros cristãos que por acaso eram todos filósofos gregos muito preocupados em dar algum sentido na desordem das suas crenças. Perceberam que a MATÉRIA não poderia ser ETERNA ao MESMO TEMPO que um Deus único e eterno.
Então eles SUVERTERAM o significado de Gênesis dando a entender que Deus teria criado a matéria do nada (ex nihilo).
A primeira palavra de Gênesis é Bereshit (do hebraico בראשית, Bereshít, "no início", "no princípio". Em nenhum momento o texto faz menção a uma “criação do nada”. Aristóteles e os gregos em geral acreditavam que o Universo era ETERNO. A Física moderna se baseia no princípio da conservação da massa-energia. A Teoria do Big Bang se refere a ALGO que “explode” ou “infla” de repente. Mas algo que JÁ EXISTIA.
Assim, a crença numa “criação do nada” é uma aberração lógica CRISTÃ. Os cristãos acreditam que “Deus fez o Universo do nada” e, como os ateus não creem em Deus, então afirmam de forma ERRADA ou de MÁ FÉ, que os ateus acreditam que “O Universo veio do nada”.
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