domingo, 26 de março de 2017

As pessoas são melhores do que os deuses



As pessoas amam as suas religiões e os seus deuses por muitas razões como a continuidade da cultura, para se consolarem em tempos de stress, ou para esperar que as suas curtas vidas não possam terminar abruptamente. Felizmente, a grande maioria das pessoas não pensa muito sobre o que podem fazer pelo seu deus, elas apenas pensam sobre o que seu deus pode fazer por eles. Se fosse ao contrário, a religião podia já ter acabado com a raça humana.

Pensa como seria a vida se quase todo o judeu ou cristão, te matariam por trabalhares no Sabbath? Ou se quase todo o mundo achasse aceitável capturar, manter e trocar escravos? Ou se quase toda a gente exigisse que tu fosses morto como um herege se aceitasses uma descoberta científica que contradissesse os ensinamentos das suas escrituras sagradas?

Imagina por um momento, como seria o mundo se quase todos os muçulmanos tomassem seriamente a responsabilidade de matar os infiéis (ou mesmo de rebaixá-los e taxá-los)? Isso faria com que a maioria dos muçulmanos se comportasse como o ISIS e não como as pessoas que vivem hoje na tua rua.

Felizmente, apenas uma pequena minoria toma os ensinamentos da sua religião literalmente, e menos ainda dedicam as suas vidas a se comportarem como a sua religião espera que eles se comportem. Para a maioria, é uma questão de compromisso, é manter a filiação com a sua religião enquanto se mantém com a ciência, as mudanças sociais e melhorando a nossa moralidade. Podemos ser verdadeiramente gratos por isso.

Podemos ser gratos por a maioria das pessoas não serem servos de Deus, mas sim donos dum Deus que subtilmente o mudam a cada geração para atender às suas próprias necessidades. Podemos ser agradecidos por as pessoas serem melhores do que os seus deuses. 

A alternativa seria impensavelmente horrível.


Traduzido e adaptado de Bill Flavell





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