É curioso como tantas figuras mediáticas que trabalham com religião e picaretagem, tentam emplacar em si mesmos o pomposo título nobiliárquico de “ex-ateu”.
Em 99% dos casos o “ateísmo” referido se deu durante um breve período da juventude do sujeito em que ele alega ter se afastado da igreja, passado a beber, fumar, usar algumas drogas e frequentar mulheres “da vida”.
Para eles, isso é “ateísmo”.
Mas por que o título parece ser tão importante? Talvez pela absoluta RARIDADE desse suposto fenómeno.
Existem milhões de pessoas que se intitulam ex-católicos, ex-evangélicos, ex-espíritas, ex-umbandistas e assim por diante. Também é impressionante o número de ex-padres, ex-pastores, ex-rabinos, ex-frades, ex-missionários e até ex-bispos.
Então isso não impressiona nem um pouco. Por que será que é tão natural alguém deixar de lado suas crenças religiosas enquanto deixar de ser “ateu” parece tornar alguém uma celebridade?
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