quinta-feira, 9 de março de 2017

Rei Salomão, mito ou real?



O Rei Salomão e seu templo são mais simbolismos. Não existe, novamente, evidências apartidárias (religiosas independentes) para uma pessoa chamada Rei Salomão. Nenhuma vez seu nome apareceu em alguma inscrição. Antes que os levitas escrevessem seus textos, o historiador grego Heródoto (485 – 425 a.C.), viajou e pesquisou as terras e a história do Egipto e Oriente Próximo. Ele não escutou nada sobre o império de Salomão, do êxodo em massa dos israelitas do Egipto, ou da destruição do exército egípcio que os perseguia no Mar Vermelho. Nem Platão escutou nada em suas viagens pela mesma área. Porquê? Porque é tudo invenção. As três sílabas em Sol-om-on (Salomão) são todos nomes para o Sol em três línguas. Manly P Hall escreveu que Salomão e suas esposas e concubinas eram simbólicas dos planetas, luas, asteróides e outros corpos receptivos em sua casa – a mansão solar.

O Templo de Salomão é simbólico do domínio do Sol. Na lenda talmúdica, Salomão é apresentado com um mago, mestre que compreendia a Cabala e expulsava demônios. Isto é mais simbolismo do conhecimento secreto restrito às estórias fabricadas da „história‟ hebraica. O livro dos Reis e Crônicas, que recontam a construção do Templo de Salomão, foram escritos entre 500 e 600 anos depois dos eventos que eles supostamente estão descrevendo. Cronistas hebreus do Templo de Salomão são tão excessivamente abusivos que é hilário. Ele supostamente ocupou 153.600 trabalhadores por sete anos e seu custo, calculado por Arthur Dynott Thomson, teria sido £6.900 milhões (6.900.000.000 libras). E Thomson estava escrevendo em 1872! O que isso seria hoje? Tais valores são ridículos e, todavia, mais exemplos do faz-de-conta por trás dessas estórias (fábulas). Elas são simbólicas, não literais. Um outro ponto. Se Salomão não existiu, por que nós deveríamos acreditar que seu „pai‟, Rei David, existiu?

Assim como é a ideia da linhagem Rei David-Jesus sendo levada para França por „Maria Madalena‟ e tornando-se os merovíngios como sugerido em muitos livros nos últimos anos. Como o erudito e pesquisador, L. A. Waddell, salienta: “Não existe absolutamente nenhuma evidência inscrita (registada) seja o que for, nem nenhuma referência antiga grega ou romana, para existência de Abraão ou qualquer dos patriarcas ou profetas judeus do Velho Testamento, nem para Moisés, Saul, David, Salomão, nem qualquer dos Reis judeus com a mera exceção de dois, ou no máximo três, dos últimos reis.” As consequências de tudo isto para o povo que tem se autodenominado judeu, e para a humanidade em geral, têm sido bem estarrecedoras.



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