terça-feira, 21 de março de 2017

Os ateus serão mais evoluídos?



Aos sete anos de idade, meu neto chegou em casa vindo da escola e disse ao pai: "Papai, eu não acredito em Deus, e tu?"

Isso fez-me pensar como é que ele tinha chegado a essa conclusão! Meu filho e a minha nora não discutem religião ou ateísmo em casa com seus filhos. Nem sequer é um assunto que eu já tenha discutido com eles. No entanto, as escolas inglesas ensinam estudos religiosos, fazem a adoração diária e muitos dos amigos da escola do meu neto são religiosos, então ele teve muitas oportunidades de aprender sobre religião.

É possível que haja um gene ou genes que tornem as pessoas cépticas. Eu rejeitei a religião com a idade de 13, e estou impressionado com o meu neto já o ter conseguido seis anos mais cedo do que eu.

Eu era (e ainda sou) céptico sobre tudo, não apenas sobre a religião, mas a religião com suas histórias fantásticas, mágicas e a completa falta de evidências, foram o fruto suspenso para minha mente jovem e céptica. Eu acho que cerca de 20% dos ateus que conheço, começaram a descrer numa idade precoce, mesmo eles sendo criados em lares muito religiosos.

Certas profissões parecem ter uma maior proporção de descrentes do que a média. Por exemplo: músicos e programadores de computador parecem ser mais cépticos do que outros grupos ocupacionais. Pode ser que os atributos mentais que se encontram nessas profissões interessantes, são os mesmos atributos que tornam as pessoas mais cépticas. Cada país, não importa quão densamente religioso seja e quão completo o doutrinamento tenha sido feito, tem sempre uma proporção de pessoas que simplesmente não vão na conversa. Os genes poderiam ser o motor subjacente a essas observações.

Claro, isso não é mais do que especulação, mas, talvez um dia, os genes responsáveis ​​por um maior cepticismo sejam encontrados. Sem dúvida, isso criará uma nova disputa com os nossos amigos religiosos. Serão aqueles que tem o gene do cepticismo, mais evoluídos, do que aqueles que não têm esse gene? ;)


Traduzido e adaptado de Bill Flavell



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