A teologia estuda essencialmente questões simples: - se Deus existe e qual é a sua natureza?
Apesar disso e vários milhares de anos de intenso esforço, a teologia não chegou a nenhum consenso sobre qualquer destas simples questões. Não houve progressos alguns.
Por que são estas perguntas assim simples? Porque se Deus existisse, seriam absurdamente óbvias. Se Deus está em todo o lado, podia-se comunicar com cada ser humano e fazer mudanças pontuais tanto na seta do tempo ou nas leis da natureza, milhões ou milhares de milhões de vezes por dia em resposta aos nossos pedidos de ajuda. As evidência para sua existência seriam omnipresentes! A noção de desconhecer Deus seria tão absurda quanto desconhecer a gravidade. Deus seria parte da natureza do nosso mundo.
A ciência estuda as questões mais difíceis conhecidas pelo homem, como a natureza da matéria ou as origens do universo. A ciência investiga coisas muito pequenas de se verem ou mesmo grandes demais para se compreender. A ciência pode investigar eventos que ocorreram muito antes de quaisquer seres humanos terem existido ou mesmo antes de qualquer vida ter existido. Apesar desses enormes desafios, em menos de 500 anos a ciência transformou a nossa compreensão em relação a milhares de perguntas profundas que mantiveram nossos antepassados na ignorância por centenas de milhares de anos.
A teologia permitiu que a ignorância se dissimulasse como conhecimento. A ciência foi a chave que destrancou o universo.
Traduzido e adaptado de Bill Flavell
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