O argumento do "e-se-tu-estiveres-errado" ainda é regularmente lançado pelos teístas. Todos nós já ouvimos que eles insistem em dizer que não custa nada acreditar e, se acreditares e estiveres certo, estás a ganhar benefícios eternos. Mas se tu não acreditares, apenas tens a hipótese da tortura eterna. Valerá a pena o risco?
Quando ouço este argumento, pergunto quantas maneiras é possível estar errado? Se tu és um protestante, podes estar errado porque não és católico. Se és um luterano, podes estar errado porque não és um batista. Se tu és um cristão, podes estar errado porque não és muçulmano.
Se tu acreditas no Deus de Abraão, podes estar errado porque não acreditas em Odin ou em qualquer um dos vários milhares de outros deuses que podem ter preparado uma vida eterna após a morte, o que será desagradável para ti.
Com milhares de deuses, dezenas de milhares de religiões, crenças e denominações, as probabilidades de alguém estar, certo são de algumas centenas de milhares para um. Assim, as probabilidades dum crente de chegar ao céu, são quase nada melhores que as minhas.
Mas há outra questão aqui. A questão da honestidade. Os teístas frequentemente apresentam esse argumento como a verdadeira razão pela qual eles acreditam. Então pergunta-lhes se eles vão parar de acreditar no seu deus agora, se eles perceberem que essa razão para acreditar, afinal é uma razão errada. Se eles não vão parar de acreditar, não só são pessoas logicamente falhadas, eles são desonestas também.
Traduzido e adaptado de Bill Flavell
Traduzido e adaptado de Bill Flavell
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