quarta-feira, 20 de junho de 2018

Pensando fora da caixa



Os humanos são obcecados por princípios e fins. Nós vemos vidas a começar e vemo-las a acabar. Nós vemos famílias a começar e terminar. Nós vemos relacionamentos, empregos e carreiras a começar e terminar.

Tudo o que valorizamos começa e termina, logo somos condicionados a pensar nesses termos. Mas, e se esse pensamento for apenas um efeito colateral de como vivenciamos o mundo, e não como o mundo realmente é?

Humanos e abelhas vêem diferentes partes do espectro eletromagnético. Humanos e abelhas vivem no mesmo mundo, mas parece muito diferente para cada um de nós. Se as abelhas pudessem pensar, elas não se preocupariam com as questões que nos interessam.

Imagina como um átomo vê o mundo. Primeiro, é parte de um rio, depois, de uma nuvem, depois, de uma gota de chuva, depois, de um cão e depois, da terra. Ele veria um mundo de paragens e mudanças - nunca se preocuparia com princípios e fins, acharia esses conceitos insondáveis ​​e irrelevantes.

Será o acaso do que somos e como vivemos, que leva a que nos preocupemos com questões como o começo do universo? Talvez essa pergunta seja tão artificial e irrelevante quanto perguntar "o que é o norte do Pólo Norte?" Podemos fazer a pergunta, mas ela não faz sentido e não pode ser respondida.

Talvez o universo não deva ser comparado a uma coisa viva que nasce e morre, mas a um ciclo, tal como o hidrológico - mudando constantemente de gelo para água, para vapor, para água, para gelo. .

E, talvez, eu devesse verificar exactamente que cogumelos foram espalhados na minha salada, esta noite! Não vá terem sido alucinogénicos...


Traduzido e adaptado de Bill Flavell

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