Os argumentos dos crentes carecem de algo fundamental para a solidez de um argumento: lógica. Se bem que alguns argumentos pareçam apresentar uma estrutura lógica, usualmente seguindo a construção básica de um silogismo, as premissas em que se baseiam nunca são totalmente lógicas. Muitas são condicionais, outras são assumidas, outras são completamente abstractas. E, num silogismo, basta que uma das premissas seja inválida para que todo o raciocínio daí decorrente, se desmorone.
A maioria das vezes, as conclusões, embora pareçam ser o culminar de uma sequência lógica de relações entre premissas, são totalmente “non sequitur”.
Os argumentos dos crentes aprendidos por leitura, ou por conversa entre eles, ou porque um qualquer líder espiritual (padre, pastor, teólogo, etc) lhes apresentou, são perfeitamente “lógicos” para o crente, e ele acha que são perfeitamente imbatíveis, ao ponto de os consideraram “provas” da existência de deus.
Mas, quando alguém mais inteligente que eles, lhes desmonta e refuta o argumento, ficam como baratas tontas, a estrebuchar sob um violento ataque de dissonância cognitiva.
E é por isto, que os argumentos dos crentes FALHAM SEMPRE.
E o mais patético é que, mesmo depois de lhes terem desmontado e refutado os argumentos, eles voltam a utilizá-los, em futuros debates.
Remeto os crentes para uma frase de Albert Einstein: “Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exactamente igual!”
Se pretendem resultados diferentes, usem melhores argumentos.
Infelizmente para os crentes, nenhum argumento para a existência de deus, é um bom argumento.
Texto de Rui Batista
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