terça-feira, 11 de setembro de 2018

Algo que me deixa orgulhoso...



As pessoas têm-me deixado na caixa de mensagens alguns desabafos e outras mensagens dignas de nota. Dizem que deixaram a religião e dizem como isso transformou as suas vidas. Dizem que são mais felizes, têm menos medos, mais tempo livre e vêem o mundo sob uma nova luz, e que, por fim, agora tudo faz mais sentido.

Alguns deles até me agradecem. Eles dizem que as minhas publicações os ajudaram nas suas jornadas.

Fico feliz que as pessoas tenham se mudado de superstições criadas pelos seus ancestrais há muito falecidos, mas isso não é o que me deixa mais orgulhoso. O que me deixa orgulhoso é que nunca ameacei ninguém com torturas se não se tornasse um ateu, eu nunca coloquei uma faca na garganta de uma pessoa ameaçando: "Repita depois de mim. Não há Deus, não há Deus".

Eu nunca usei violência ou ameaças de qualquer tipo. Eu uso a lógica. Encorajo as pessoas a pensar melhor e, às vezes, uso do humor.

E eu tenho orgulho da nossa espécie. Orgulhoso de que, apesar da mais notória doutrinação infantil, as pessoas poderem alcançar a razão e mudar de crenças que se alojam nos profundos recessos dos seus cérebros. Essa é uma das coisas que nos faz grandes.

Todas as religiões usam a doutrinação infantil e algumas também usam ameaças de tortura eterna ou, até mesmo, ameaças de violência física ou de morte. Esses métodos são necessários para garantir que crenças ridículas persistam ao longo das gerações.

Nós não precisamos de crenças ridículas, não precisamos usar ameaças e violência contra nossos filhos, e não precisamos de religiões. Deixem eles irem.


Traduzido e adaptado de Bill Flavell

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